segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pois é, estás a ver como sou bonzinho, mamã. Não consigo fumar, quase não bebo, nada de drogas, não peço dinheiro emprestado nem jogo às cartas, não sou capaz de dizer uma mentira sem começar a suar como se estivesse a passar o equador. É verdade que digo muitas vezes foda-se, mas garanto-te que os meus êxitos no domínio da transgressão se resumem mais ou menos a isso.

Philip Roth, O complexo de Portnoy (Dom Quixote, 2010)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

JACK: I am sick to death of cleverness. Everybody is clever nowadays. You can’t go anywhere without meeting clever people. The thing has become an absolute public nuisance. I wish to goodness we had a few fools left.
ALGERNON: We have.
JACK: I should extremely like to meet them. What do they talk about?
ALGERNON: The fools? Oh! about the clever people, of course.
JACK: What fools!

Oscar Wilde, The importance of being earnest