Depois
de, aparentemente, ter endossado a postura do democrata Barack Obama no por
ventura decisivo debate que a opôs a Joe Biden (as sondagens da CNN deram a
vitória a Biden entre 56% dos eleitores indecisos), Sarah Palin, que não
conseguiu descrever a doutrina do presidente George W. Bush em assuntos
internacionais e que já antes, numa entrevista à CBS, se havia mostrado tosca
em várias afirmações (assegurou, por exemplo, saber de política externa porque
o Alasca, estado de que é governadora, se situa próximo da Rússia), vem agora
mudar de estratégia e, segundo a edição de hoje do Público, acusar Obama de ser
«amigo de terroristas», «ressuscitando a ligação do democrata a William Ayers,
um professor de direito de Chicago que nos anos ’60 foi um dos fundadores do
grupo radical Weather Underground, responsável por uma série de protestos
violentos contra a guerra do Vietname e classificado pelo FBI como uma
organização terrorista». É o espernear do acossado.